Monday, November 10, 2008

A avaliação mais imparcial e rosa do mundo.

Nosso estimado professor sugeriu que, caso quiséssemos terminar a oficina de blogs de maneira tranqüila, deveríamos avaliar um dos outros blogs da disciplina. Clicamos no primeiro Demos uma olhada em todos os blogs e resolvemos, depois de muita discussão, avaliar o blog cor de rosa.

Bom, compramos dois pares de óculos cor-de-rosa para entender melhor a proposta do blog sob uma perspectiva semiótica. Seguem nossas considerações sobre o dito cujo:

Tá, o blog é brega mas é jóia. As meninas tiveram uma idéia legal de fazer considerações ao avesso do blog Manual do Cafajeste. Elas também tiveram o cuidado de sempre colocar referências às suas idéias explorando as ferramentas do hipertexto.

Com relação aos widgets não houve uma criatividade notável, mas elas aplicaram alguns muito úteis:

- Sistema de votação da qualidade dos posts — bacana!.
- Enquete (bem parcialzinha, né, garotas?)

De widget novo, é só. De resto, as ferramentas básicas do blogger foram mantidas (tipo, RSS/atom, histórico, etc).

A interface do blog é bastante cor-de-rosa. Apesar disso, não é de todo ruim. A leitura foi bastante facilitada pela fonte sem serifa, no fundo branco e sem muito contraste — a letra dos posts principais é cinza ao invés de preto. Não há, porém, uma constância do que é postado no blog. Ora falou-se de relacionamentos, ora de anúncio de festas, ora de posts obrigatórios da disciplina... Esta banca avaliadora sentiu falta de uma maior lineariedade nos assuntos e exploração de recursos complexos simples como fotos.

A formatação utilizada nos artigos é bastante confusa. Quase um "about me" em sites de relacionamento. Isso prejudica um pouquinho qualquer lampejo de credibilidade que o blog queira conquistar. O exemplo disso é o uso excessivo de parenteses, blocos enormes de texto sem se preocupar com a tabulação, a organização linear de ítens que deveriam ser listados, etc.

Sobre os posts... Esta equipe de avaliação gostou da maioria dos posts. Eles realmente tratam do assunto proposto pelo blog e são honestos quanto ao conteúdo. Não é uma questão de concordarmos ou não com o que elas disseram — não concordamos obviamente — mas elas colocaram os pontos de uma maneira fácil de entender, jeito de falar leve e tudo mais.

A construção da página segue o modelo mais clássico dos blogs com duas colunas: uma maior, central e uma lateral à direita mais estreita. A coluna central habita o conteúdo do blog e serve de navegação principal para o leitor. A coluna lateral à direita serve para organizar o menu e os ítens relacionados aos artigos já publicados. O blog possui um banner principal que se identifica com os aspectos rosas gráficos do blog. Houve um cuidado de escolher as cores dos subtítulos, links — clicados ou não — para que tudo ficasse em consonância com a principal cor do site. Talvez fosse melhor não limitar a largura do blog (assim como fizemos no nosso), pois isso aumenta o comprimento do texto e diminui a área útil de leitura da tela do computador.

Como considerações finais, gostaríamos de registrar que o blog tem potencial para se transformar em algo bem legal não fosse pelo fato de as meninas concentrarem demais na temática do "mostrar ou não mostrar interesse para os homens". A impressão que tivemos é que o blog ainda não conseguiu sair muito disso e portanto, aparenta ter sido criado apenas para esse propósito. No mais, esta banca se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre a postura masculina. Temos experiência prática na demonstração das vontades dos homens e teremos prazer em resolver o problema. É isso.
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Monday, November 03, 2008

A seguir: A pasta de dente do Google.

Não que estejamos reclamando. Mas se já não bastasse o Google meter o bedelho em tudo que e serviço de internet depois do chrome, lançaram um celular, agora pretendem investir em internet banda larga para 3 bilhões de pessoas... quase gratuita.

Tá, o Chrome diz ser um projeto para fomentar a tecnologia de internet rumo a um padrão mais aceitável e competitivo entre os desenvolvedores e bla bla bla. Isso tudo é muito lindo e gratuito, mas não quer dizer que cada vez mais o nome da empresa esteja se consolidando e sua credibilidade como centralizadora de anúncios esteja cada vez mais rentável.

O Android, plataforma para dispositivos móveis também é uma iniciativa bacana. É uma forma de democratizar coisas legais mas que até o momento seriam exclusivas; como a concepção de sistema operacional e plataforma do iPhone.

Com relação a internet, a idéia é participar de um consórcio para oferecer internet a países da África e América Latina. Não se sabe se o Brasil será incluído nessa, mas acredita-se que o preço pelo serviço de conexão diminuirá cerca de 95%. Entre os grandes que estão nessa incluem-se o HSBC e o dono da Sky. Os caras já adquiriram 16 satélites e vão unir as redes de internet com as transmissões de celular.

O projeto total tem estimativa de custar 750 milhões de dólares e deve estar em funcionamento até o fim de 2010. Duvido.

Já consigo ver algo como pasta de dente ou biscoitos Scooby Google.


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Seja um roqueiro de teclado.

Você é daqueles que sempre "quis" aprender a tocar guitarra mas nunca teve "tempo"? É daqueles que ficam tocando em uma guitarra imaginária toda vez que aquele solo favorito toca?

Dê um chute na bunda do fracasso e conheça o Frets on Fire.



Frets on Fire é um jogo Open-Source (o que quer dizer gratuito na linguagem não-geek) que simula algumas características do famoso Guitar Hero e do mais recente Rock Band. O jogo é tipo um Pump-it-Up só que para os dedos. Ao invés de você ficar pulando igual a um macaco para dançar as músicas, você vira o seu teclado de cabeça para baixo, igual a uma guitarra, e manda brasa.

O jogo vem com 4 músicas desconhecidas e já dá para brincar nos níveis "fácil", "médio" e "difícil". O jogo permite que outras músicas sejam adicionadas. Ou seja, se você der uma olhada no Google é capaz de encontrar suas bandas prediletas.
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Novos Macbooks: Identicamente diferentes.

Ok, eles não chegaram ao Brasil ainda mas já tem muita gente que teve o prazer de colocar as mãos nos novos queridinhos da Apple. Para quem não acompanhou os rumores e boatos sobre a nova geração de laptops da empresa aqui vai um pequeno resumo:

Desde o início do ano especulava-se que a Apple faria uma grande atualização na sua linha de laptops porque justamente nessa época foi feita a terceira mudança de hardware dos já consagrados Macbooks — brancos de plástico — e do Macbook Pro — que foi o primeiro a ganhar um revestimento de alumínio. Além disso, a Apple fez questão de anunciar que grandes modificações viriam e que uma delas seria no interior de seus produtos.

Todo mundo sabe que após o advento do multi-núcleo dos processadores (meados de 2005/2006?), a empresa de Steve Jobs trocou a IBM pela Intel para fabricar seus processadores e chipsets. A Intel ganhou a concorrência por oferecer um processador multi-core mais barato e que consumiria menos energia (ou seja, não transformaria seu computador em uma torradeira depois de algum tempo de utilização).


Agora, a Apple resolveu abandonar os chipsets da Intel — mantendo os processadores — e adotou o novo e sexy chipset da Nvidia: placa de vídeo e chipset na mesma peça de silício. Isso significa até 5x mais performance do que o antigo e lento processador gráfico da Intel.

Mas a grande novidade é que os novos laptops da Apple são esteticamente idênticos: monobloco de alumínio, tela de vidro brilhante com LCD iluminado por LEDs. O monobloco de alumínio foi uma grande cartada da empresa pois isso fez com que seus produtos ficassem mais firmes, bem construídos e muito mais sexy.

A direfença está por dentro: o Macbook conta com uma placa de vídeo onboard da Nvidia (9400M) e o Macbook Pro com DUAS placas de vídeo (a mesma onboard e uma GeForce 9600GT). Além disso, só o Pro agora conta com uma entrada FireWire800 (adeus FW400). Além disso, os tamanhos dos laptops são diferenciados, 13 polegadas para o Macbook e 15 polegadas para o Macbook Pro.

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Monday, September 22, 2008

Vamos dominar o mundo.

Agora você pode conferir como nosso blog é largamente pouco popular ao redor do mundo. Trata-se do FEEDJIT, um widget para blogs que informa em um mapa de quais localidades o seu site foi acessado. Como o todososnomesestaoescolhidos.blogspot.com recebe bilhões de acessos por segundo, o aplicativo não funciona direito, por isso só aparece o pontinho no Brasil. :(



Mas no caso, vamos dar a volta ao mundo em 80 dias para que possamos postar coisas de diferentes países para encher mais o mapinha... é, vamos.
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Monday, August 25, 2008

Caiu na rede é fake, lê, lê, á!

"A net tá cheia? Tá, tá, tá, tá! Cheia do quê? Cheia de dinheiro!
E o senador querendo faturar! Caiu na rede é fake, lê, lê, á!"

Com um grito de torcida futebolística, inicio o meu carrinho por trás contra o drible-da-vaca do senador (sonhador) Eduardo Azeredo (Azarado) no campo do ciberespaço tupiniquim.

Sim, bem amigos da Rede Blog, confira comigo no replay a sábia justificativa do ex-prefeito de Beagá para jogar de pára-quedas a lei que poderá controlar a livre navegação: "A internet não pode ser um manto de impunidade e irresponsabilidade - e na esmagadora maioria dos casos, não é isso.".

Olho no lance... Uh, pra fora! Eis que o camisa 9 do Senado perdeu a melhor oportunidade de se abster do lero-lero descabeçado. Seja, pois, caro político, bem-vindo ao mirabolante Mundo da Contradição. Ora, se apenas uma ínfima parcela dos internautas possuem a lúcida malemolência para maracutaiar a internet brasileira, para que colocar ratoeiras em nossos mousepads?

Aos que perderam ao primeiro tempo da partida, seja para ir à casa de banho (sim, o meu português é de Portugal) ou à fila do tropeiro, saibam que a lei brasileira contra crimes cibernéticos está no banco (eu disse banco) de reservas, possui respaldo técnico de 46 países e já começou a se alongar para adentrar o certame.

Basta a aprovação final do coach Câmara dos Deputados para burrocratização dar a conglomerados bancários do país lucros ainda mais exorbitantes. Sim, sim. Como já se sabe, são eles quem mais faturam com a fartura de transações econômicas virtuais por aqui. Que encontrem, portanto, meios alternativos de se barrar o ataque de piratas, mas sem tirar o livre direito de ir e vir da setinha branca pelos Windows, Macs, Linuxs e Ubuntus da vida.

Lades and gentlemens, diante de tal desnecessariedade legislativa, peço-lhes que repudiem com todas as suas banderolas as ações propostas pelo analista de sistemas Eduardo Azaredo. Os internautas devem possuir o direito de usufruir dos mares cibernéticos sem ser taxados de fakes. Exijamos do Governo um debate devidamente público do tema, antes que os navegantes dessa nação sejam derrotados com um gol de penalty roubado aos 49 do segundo tempo. Leia Mais!

Seja cidadão, assine ume petição online.

Foi até bom esse assunto ter aparecido como atividade do blog, porque já está na hora de dizer algumas coisas com relação a isso.

O que mais se lê por aí (aqui, aqui e aqui, por exemplo — ou então dando uma olhada no google) é que um fulano senador quer criminalizar a internet.




Questão epistemológica: quantas pessoas que escreveram sobre o assunto na internet realmente leram o texto da proposta do senador? Quantas pessoas realmente procuraram um ou mais juristas para se informar sobre o assunto?

Digitei duas palavras no google e dei de cara com o safenet.org.br, no qual estava público o texto de apresentação do projeto de lei:

"Apresentação: O Substitutivo apresentado pelo Senador Eduardo Azeredo aglutinou três projetos de lei que já tramitavam no Senado, para tipificar condutas realizadas mediante uso de sistema eletrônico, digital ou similares, de rede de computadores, ou que sejam praticadas contra rede de computadores, dispositivos de comunicação ou sistemas informatizados e similares, e dá outras providências. "

Sério, "Tipificar condutas realizadas mediante uso de sistema eletrônico, digital ou similares"..."que sejam praticados contra a rede de computadores" e blablabla.

Em primeiro lugar: Essa discussão é provavelmente anterior à época que você realmente começou a usar internet em casa. E se usava, era pra acessar algum site perdedor no "gocities" ou entrar no chat do uol com sua conexão dialup. Os caras estavam preocupados na época com a grande merda que poderia dar com a massificação da internet no Brasil. Já tinha muita gente fazendo, à propósito.

Segundo: O projeto passou pela comissão de constituição e justiça, o que quer dizer que o projeto está de acordo com a constituição e portanto pode ser votado. Isso significa que a discussão apesar de velha, ainda é muito incipiente.

Terceiro: A internet é invencível. Mesmo que alguém queira, de certo modo, ameaçar a integridade individual dos usuários, sempre haverá meios de contornar isso e continuar sendo feliz.

ZzZzzz... sério, me dá preguiça ver que as pessoas lêem uma coisa na internet, tomam como verdade e fazem um estardalhaço danado. Eu tenho um grupo de fansub e recebo e-mails diariamente de pessoas dizendo "SENADOR QUER CRIMINALIZAR FANSUB, MEO DEOS" seguido de um link pra um blog aleatório de uma pessoa que leu em algum outro blog aleatório sobre alguma coisa que vagamente se refere ao que de fato está acontecendo.

A internet é boa demais para essas pessoas.

Parece razoável querer encontrar e punir pessoas que fazem muita merda na internet. Talvez você não pense assim porque nunca sumiram 400 reais da sua conta bancária sem motivo aparente. Ou então porque nunca deve ter chegado na sua conta de cartão de crédito uma compra de passagem aérea para o Yemen no valor de 4000 reais. Nunca passei por esses infortúnios, mas isso não quer dizer que não faço idéia do quão desagradável isso deve ser. Me agrada a idéia de ver o desgraçado que causou isso sendo violado por colegas de cela na cadeia.

Não só no caso de dinheiro, mas nos casos de vírus também. Quem nunca quis esfolar, esquartejar e mijar nos dejetos mortais do feladaputcha que desenvolveu um vírus que fez você perder todos os dados do seu computador? Sim, aquelas fotos que você tinha acabado de baixar da máquina, ou o fichamento que estava ficando pronto pro dia seguinte.

Tá escrito na Abril, que o referido Senador defende que o projeto de Lei visa tornar criminosos esses escrotinhos que não têm nada melhor pra fazer na internet e NÃO o usuário comum, que descompromissadamente baixa um mp3 ou um filme.

A idéia é atuar contra os mal-feitores. Contra quem teve a intenção de causar danos a terceiros. LEIA-SE: baixar vídeo ilegal e vender, roubar senhas, desenvolver e propagar vírus. Relaxa, você vai continuar podendo baixar seu porn e copiando o blog dos outros. Isso não vai te colocar 3 anos na cadeia. Pelo menos, essa é a idéia.

Eu sugiro que as pessoas leiam a primeira versão do projeto e discutam as dúvidas com algum advogado, antes de fazer qualquer afirmação categórica. Sério, não assine nenhuma petição por aí como se isso fosse fazer alguma diferença na vida de qualquer pessoa. Você não está fazendo sua parte se unindo a correntes medíocres; hoje em dia nego pensa que ficar sentado com a bunda na cadeira e dar alguns cliques é exercer a cidadania.

Além disso, na pior das hipóteses, como eu disse no terceiro ponto, a internet é invencível. O Brasil não é o primeiro país a pensar na desanonimação da internet e na verdade, muitos outros países vivem isso de forma plena. Para eles, já existe desde 1999/2000 a freenet.

Trata-se de um dispositivo que permite a navegação de maneira anônima — ou seja, ninguém vai saber o que você baixou ou distribuiu na internet. Apesar de estipular um meio próprio, é uma forma interessante de visualizar um ambiente radicalizado e saber que é possível manter a liberdade de expressão mesmo com dispositivos externos que tentem impedí-la.

Tudo que é inserido na rede fica armazenado no disco rígido de outras pessoas que também estão acessando de maneira encriptada. Isso faz com que o rastreamento da fonte daquele material seja complicado e difícil de ser executado. Quando você acessa determinada página, ela não está em nenhum lugar específico, pelo contrário, pedaços dela estão espalhados por vários computadores ligados na mesma rede.
E a boa notícia é que existem várias outras ferramentas que dificultam a identificação da pessoa na internet.

Portanto, pare de chorar e informe-se. O projeto é ruim, tem grandes chances de não ser aprovado (ou ainda, ficar na discussão por mais alguns anos) e na pior das hipóteses, existem outros meios de garantir a liberdade de expressão que você tanto quer.
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Monday, August 18, 2008

Seu amigo tradutor...

Descobri recentemente que o Google programou alguns bots de tradução para serem usados no gtalk.

E como isso funciona? Simples. Você adiciona o bot na sua lista de contatos; quando você manda uma mensagem pra ele, a resposta vem traduzida, na língua diz respeito ao bot. hoho

O problema é que o Google se esqueceu do melhor país do mundo e ainda não disponibilizou muitos bots em português... mas já dá pra brincar.

Por exemplo: você adiciona à sua lista de contatos o endereço - en2pt@bot.talk.google.com (en2pt = English to Portuguese >> Inglês para Português)

Vai aparecer o camaradinha "en2pt" na sua lista. Você abre uma janela de conversa, digita um texto em inglês e ele traduz para português enviando a resposta. Fantastico, né? Mas essa novidade é de Dezembro do ano passado. haha - fracasso.

Oh my god! I'm going to cum!

Bom, dá pra adicionar mais línguas. De acordo com a página do gtalk, 24 bots estão disponíveis - ar2en, de2en, de2fr, el2en, en2ar, en2de, en2el, en2es, en2fr, en2it, en2ja, en2ko, en2nl, en2ru, en2zh, es2en, fr2de, fr2en, it2en, ja2en, ko2en, nl2en, ru2en, zh2en.

Mas com certeza esse número é maior, já que na lista não estão incluídos os endereços em português. Para saber o endereço do bot, basta adicionar @bot.talk.google.com às 4 letras da lista acima.

Você pode tentar en2pt@bot.talk.google.com que também funciona ;) Leia Mais!

Sunday, August 10, 2008

Leve seu computador no bolso

É muito fácil ter um pendrive. Todo mundo já deu um jeito de arranjar um.


O meu não é tão bonito assim.


Pra quem viveu a época dos disquetes, sabe como era sofrido ficar carregando dezenas deles pra instalar coisas grandes, ou carregar arquivos mais pesados.

O mais triste era a velocidade: aquele barulhinho nhéc-nhéc dava a impressão de que algo ia quebrar a qualquer momento. Sem contar o troca-troca.

Sorte de quem está nascendo agora, porque nunca terá que passar por esses constragimentos. Mas enfim, chega de papo. Vamos ao que interessa:

Outro dia — há mais de um ano — descobri lá em casa um pendrive bem velho que tenho, com capacidade de 512mb. Ele estava lá, paradão, contribuindo para o acúmulo de poeira local. Pensei "p*rra, tenho que dar uma utilidade pra isso". Tá, 512mb não é tanta coisa — pouco menos do que um CD (de 650mb), mas o negócio estava sem utilidade lá... é melhor do que nada.

Foi então que eu comecei a salvar coisas nele, coisas que eu poderia usar no computador de qualquer pessoa, sem ter que instalar no pc alheio. Vocês sabem: um cliente de IRC ou um navegador, algum programa de legendagem ou player de vídeo.

Eu comecei com o cliente de irc: copiei a pasta de instalação do meu pc para o pendrive e executei em outro pc. Tudo funcionou perfeitamen- Hmm, nem tudo. Toda vez que eu mudava de computador, eu precisava reconfigurar o programa, porque os arquivos de configuração ficavam na máquina e não no pendrive.

Óbvio.

Foi então eu encontrei o site portableapps.com, que resolve esse problema. Os caras pegam programas com código aberto e modificam de tal forma que ele pode ser executado do seu Pendrive sem perder as configurações. Eu sei, fantástico — pensei a mesma coisa quando fiquei sabendo.

Lá vem eu de novo, com novidades velhas.


Daí, olha só o que pode acontecer: Você pode ter o seu "portable Firefox" e carregar no bolso todos os seus favoritos, add-ons, senhas, histórico, etc. Nunca mais você vai ter que usar a lama de navegador do seu amigo. Você pluga seu pendrive e usa suas próprias coisas, acessa seus próprios sites, sem deixar QUALQUER resquício no pc que você estava. Todas as suas preferências são salvas no pendrive e não no pc que você está usando, ou seja, sua privacidade também é mantida.

Todo mundo já foi na casa de um amigo e rolou a seguinte cena:

"Nossa, eu vi um site muito bacana com um vídeo muito legal. Entra aí... hmm... esqueci o endereço. Eu tenho nos meus favoritos, depois te passo."

Ou seja, vai passar p*rra nenhuma. Ou ainda:

Você entra no seu e-mail na casa de um amigo, e por causa da pressa salva sem querer a sua senha pra entrar automaticamente. Depois fica aquela coisa chata pra remover o password do site, configurar o navegador pra não lembrar senhas e tal.

Se você estivesse usando o seu navegador ou o seu cliente de e-mail, nada disso estaria acontecendo! Ha! Eu sei, é ótimo.

O site oferece vários programas diferentes. Tem cliente de e-mail, office, players de vídeo, jogos, clientes de ftp, mensageiros instantâneos e muito mais.

Pra quem acessa vários computadores diferentes e está cansado de ficar instalando suas coisas em cada pc, vale muito a pena. Principalmente para os universitários. Obviamente, o computador que você está utilizando tem que te dar acesso ao dispositivo usb/pendrive.

Ah, e pra quem é mais nerd do que eu, alguns programas possuem opções de rodarem de maneira "portátil", e não estão disponíveis no portableapps.com. Exemplos são o Skype e o mIRC — basta você adicionar à linha de comando de execução do programa a opção "-portable". Se você é nerd mesmo, você entendeu.
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Wednesday, August 06, 2008

Agora ficou legal procurar por fotos e vídeos

Tá, o programa que encontrei já está disponível há um tempo; não chega a ser uma novidade quentíssima, mas pra quem descobriu o novo brinquedo apenas ontem não tinha como não comentar.

Estava eu atualizando a minha versão de pendrive do Firefox 3, quando resolvi verificar o que já havia sido desenvolvido de add-ons para a nova versão do navegador do grupo Mozilla. Pra quem estava acostumado com a versão 2.0 percebeu que alguns add-ons não funcionam na versão mais atual, 3.0, lançada há algumas semanas — fracasso.

NOTA: add-ons são pequenos arquivos que acrescentam funções adicionais ao Firefox. Com eles é possível ter acesso a várias facilidades como barra de ferramentas customizáveis, gerenciadores de conteúdo, favoritos, tabs, etc. e muito mais.

Foi então que eu descobri o PicLens, add-on desenvolvido pela Cooliris, empresa que criou um outro add-on muito famoso de visualizar miniaturas do links que você passa o mouse por cima, chamado "Cooliris Previews".



Esse PicLens é uma coisa fantástica. Ele cria um ambiente 3D com uma parede de fotos e vídeos. Você navega por essa parede utilizando o mouse, pra frente ou pra trás. Ao clicar em uma miniatura, a tela amplia e a foto/vídeo que você escolheu fica em destaque. Se você der duplo clique, a foto ou vídeo ocupa a tela inteira e um show de slides é acionado.

O conteúdo vem de sites como Google, Flickr, Amazon e Facebook. Você escolhe onde quer procurar determinado conteúdo no menu de pesquisa, escreve o que quer e aperta enter. Em segundos você é inundado com as centenas de resultados dispostos em uma parede tridimensional navegável.

O add-on conta com outro serviço: Ele acessa conteúdo dinâmico de sites compatíveis e atualiza em tempo real. Ou seja, é possível acompanhar notícias, traillers, vídeos, etc, de sites internacionais famosos. Na teoria, qualquer site que disponibilizar conteúdo via RSS Media, será compatível com o PicLens. No menu "Discovery" você encontra serviços pré-disponibilizados. Notícias internacionais, esportivas, entretenimento, etc [tudo em inglês].

Ah, sim. É gratuito ;)
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Monday, August 04, 2008

"Mundo lá!" ou "Mundo, olá!" ou "Olá, mundo!"


Fomos obrigados a fazer este post lama para iniciar o blog. Vocês sabem como é: protocolo acadêmico.

Já perceberam como quase tudo que tem o intuito de ser um teste na área de linguagem de programação tem um "Hello World"? Santa falta de criatividade. E como também estamos com falta de criatividade, resolvemos colocar uma foto pseudo-óbvia para estimular a mente daqueles que ainda não entenderam:

Alá [parte d]o mundo.

Tirando os posts obrigatórios meta-blog que vamos fazer, trabalharemos com o óbvio ululante. Porém, ainda pensamos que blog de Seul é roller.

Talvez vocês nos façam mudar de idéia. Mas não contem com isso.


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